quarta-feira, 30 de junho de 2010

Tragédia Ambiental

Está rolando há algum tempo nos meios de comunicação, em especial na Web, que em 2012 um grande cataclisma trará mudanças drásticas, violentas, para a humanidade e para o próprio planeta (veja mais AQUI). Será o anunciado Doomsday? O  fim do mundo ocorrerá em 21 de dezembro de 2012? 
Espero que não. Até porque tenho 3 filhos (Madaya, Arcthur e Keith) e 2 enteados (Victor e Amanda), Archtur faz aniversário no dia 15 de dezembro, Keith no dia 20 e  no dia 21 de dezembro é o natalício de Amanda, que tem 13 anos atualmente. O Criador não vai querer essas bodas em pleno Armagedom... Ou vai?
Mas a questão não é essa. A questão é que  me pego frequentemente perguntando: Que mundo deixarei para eles e para meus netos? Faço a você, que me lê, igual pergunta: Que mundo deixarás tu para teus filhos e netos?
O meu avô (como o seu também) deixou para meu pai um mundo sem muito conforto tecnológico, sem TV,  mas sem poluição. Os rios e mares eram piscosos, o ar era limpo e se ouvia  música num volume que não incomodava o vizinho.  Não havia tanta violência,  nem tanta corrupção,  tanto político ladrão,  tantas drogas corroendo a juventude... O homem vivia e a natureza tinha pouco trabalho de recomposição.
Meu pai deixou-me o mundo um pouco mudado, já meio viciado em guerra, entrado no capitalismo selvagem e com uma sociedade globalizada, universalizada. Mas (como é possível esse paradóxo?) com indivíduos cada vez mais autocentrados, egocêntricos,  individualistas. Nesse mundo os problemas se multiplicam  numa progressão geométrica e a natureza é severamente castigada.

Recentemente o Golfo do México foi inundado por um gigantesco vazamento submarino de petróleo. O petróleo invadiu as regiões costeiras, os manguezais, berço da vida marinha e onde se concentram as criações de camarões, está seriamente afetado. Tudo ao redor está ficando poluído. Morrem aves e  peixes; compromete-se a fauna e a flora.  O UOL fez um álbum de fotos sobre essa catástrofe. Confira AQUI.
Mas, o que é pior, centenas de outras plataformas marítmas continuam esburacando o leito do mar e extraindo o petróleo. Outras mais virão e quem nos garante que desastres iguais não poderão ocorrer? Basta, por exemplo,  um tremor de terra que faça romper os canos e estaremos fu...mados. Já imaginou os mares cobertos de óleo?

E é aí que me pego a perguntar, e te lanço a pergunta, leitor meu: Que mundo estamos deixando para nossos filhos? E que mundo herdarão nossos netos?

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